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segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Clara Charf

O medo forte e grande em seu peito não se escondia
Cria na liberdade que seu povo havia obtido certa era do Egito,neste tempo de agora a liberdade que necessita é a do amor ja encontrado
O homem que ama não lhe prometera vida de riqueza,abundancia em móveis ou casa estilo colonial animada por som de festas
Beijara lhe tão somente
Em seus olhos escuros,a pele morena afro e ideal comunista tocara  os sentimentos até então desconhecidos e/ou adormecidos
Fugira com ele
Parcas roupas levara consigo e sua estrela prata
Na noite primeira emocionara se
Mulher branca judia classe media tendo orgasmo nos braços mulatos de um ateu nordestino pobre
Certeza da união perfeita
Houve luz na vida do homem questionador
Escureceu os olhos da jovem judia
Assassinam Marighella,obscurece Clara
Quem calara o pranto de Clara?
Seu amargor diante do mulato morto?
Charf a espera esta de Marighella que insiste em não chegar

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