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segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Da Morte,Ruben

Abristes tua boca,ó terra
Teus lábios engole hoje minha gente
Parte de meus sonhos maiores,minha carne
O tudo que hoje tenho
Riqueza não mais possuo
Sob terra repousa hoje meu arcanjo
A quem vi nascer,dorme
Tento desperta-lo em meus pesadelos recorrentes
Mas dorme,dorme Ruben
Um sorriso parece esboçar
Sou egoísta ao chorar?
Se Rúben sorri,não deveria tambem de estar contente eu?
Em turbilhão esta minha pobre mente
Ensaio a despedida,uma flor deixo em sua lápide
Duas,tres vezes ensaio,mas sempre volto
Impossível deixar Ruben sozinho
Já esta frio,estará ele com saudades?
Tão solar meu filho
Me pedia com constância:Pai vamos a praia?
Ah arcanjo tua voz firme de criañça sinto falta
Insistia em torcer para o time rival
Minha fé inabalavel de homem colorado cria que um dia viésses para esse lado bom
Corinthiano Ruben
O cemitério fechará sus portões,preicsam ir embora os funcionarios
A dor que me invade bem poderia ter hora de chegada e partida
No entanto em teu pai,ó Ruben ela fez morada
Por certo tais funcionarios beijaram seus filhos ao chegar em casa;e eu?
A quem beijarei?
De quem ouvirei histórias da escola?
Trocastes de endereço,não é verdade?
Um dia aconteceria...
Venho amanhã e não me atrasarei já que insistes em não voltar pra casa ao amanhecer contigo aqui estarei.
Continue a sorrir meu filho,teu pai hoje hora
Haveria de não ser assim?

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